A economia verde vem ganhando espaço como solução fundamental para enfrentar os desafios ambientais e sociais do século XXI. Cicero Viana Filho explica que essa transformação é resultado de políticas públicas que unem crescimento econômico com preservação ambiental, garantindo um futuro mais sustentável. Ao redor do mundo, governos vêm implementando medidas robustas para reduzir emissões, estimular energias limpas e promover a transição ecológica. Saiba mais, a seguir!
O que significa adotar a economia verde?
Adotar a economia verde significa reorganizar setores produtivos para reduzir impactos ambientais e, ao mesmo tempo, gerar empregos de qualidade. A estratégia passa pelo incentivo à inovação tecnológica, eficiência energética e valorização dos recursos naturais. Essa transição não é apenas uma questão ambiental, mas também econômica, pois abre novos mercados e fortalece cadeias produtivas sustentáveis.
Segundo Cicero Viana Filho, entre as principais políticas públicas para estimular a economia verde estão:
- Transição energética: substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa.
- Incentivos fiscais verdes: redução de impostos e linhas de crédito para empresas que adotam práticas sustentáveis.
- Regulação climática: criação de metas obrigatórias de redução de emissões e monitoramento constante.
- Infraestrutura sustentável: investimento em transporte coletivo, mobilidade elétrica e construção civil de baixo impacto ambiental.
Essas medidas também buscam democratizar o acesso a tecnologias limpas, promovendo inclusão social e justiça climática.

Quais são os benefícios da economia verde para a sociedade?
A economia verde não se limita a combater a crise climática; ela também promove melhorias diretas e duradouras na qualidade de vida da população. Entre os principais benefícios, destacam-se a redução da poluição do ar, da água e do solo, o que resulta em avanços significativos na saúde pública, diminuindo doenças respiratórias, cardiovasculares e problemas associados ao contato com contaminantes.
Cicero Viana Filho destaca que o modelo verde estimula a criação de empregos sustentáveis, especialmente em setores como energias renováveis, reciclagem, agricultura orgânica e construção civil de baixo impacto, fortalecendo a economia local e abrindo novas oportunidades de qualificação profissional. Portanto, o impacto social positivo da economia verde vai além dos indicadores ambientais, pois gera inclusão, melhora a qualidade dos serviços públicos e fortalece a aceitação popular dessas políticas.
Quais são os principais desafios para consolidar a economia verde?
Apesar dos avanços registrados nas últimas décadas, a transição para a economia verde ainda enfrenta obstáculos significativos que exigem soluções estruturadas e de longo prazo. Um dos maiores entraves é a resistência de setores dependentes de combustíveis fósseis, que veem na transição uma ameaça direta aos seus modelos de negócio. Essa resistência se traduz em pressões políticas, lobby econômico e até na tentativa de retardar a adoção de regulações ambientais mais rígidas.
De acordo com Cicero Viana Filho, outro ponto crítico envolve os custos elevados nas fases iniciais de implementação de tecnologias limpas, como energias renováveis, sistemas de mobilidade elétrica e infraestrutura sustentável. Embora os preços dessas soluções venham caindo com o avanço da inovação, ainda representam barreiras para países de menor renda ou empresas com recursos limitados.
O futuro da economia verde e o combate à crise climática
O futuro da economia verde depende diretamente da capacidade dos governos de alinhar políticas públicas eficazes, investimentos privados robustos e ampla participação cidadã. Por fim, para Cicero Viana Filho, é necessário estabelecer metas claras de curto, médio e longo prazo, além de criar mecanismos de monitoramento contínuo que permitam ajustes rápidos diante de novos desafios. O cenário global mostra que a transição ecológica exige flexibilidade para se adaptar às transformações tecnológicas, às demandas da sociedade e às mudanças no mercado internacional.
Autor: Clux Balder