A cistite recorrente é uma condição que afeta principalmente mulheres e causa impacto direto na qualidade de vida. De acordo com o urologista Lawrence Aseba Tipo, a reincidência dessas infecções urinárias não é incomum e pode ter diversas origens, exigindo atenção médica especializada.
Ou seja, identificar os fatores por trás dessas infecções repetidas é essencial para evitar novos episódios. Pensando nisso, neste artigo, você vai entender o que está por trás da cistite recorrente, porque ela insiste em voltar e quais estratégias são mais as eficazes para prevenir e tratar o problema.
O que causa a cistite recorrente? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
A cistite recorrente pode ter causas variadas e, muitas vezes, envolve uma combinação de fatores anatômicos, comportamentais e fisiológicos. Conforme frisa Lawrence Aseba, uma das principais causas é a colonização persistente de bactérias na bexiga, geralmente da espécie Escherichia coli, que se aloja na mucosa e resiste aos tratamentos convencionais.

Outro fator importante está relacionado a hábitos diários, como o uso inadequado de roupas íntimas sintéticas, a higienização inadequada da região íntima ou o consumo insuficiente de água. Ademais, algumas mulheres têm maior predisposição devido a alterações hormonais, especialmente durante a menopausa, quando a flora vaginal se desequilibra e facilita a entrada de bactérias no trato urinário.
Por que a infecção urinária volta mesmo após o tratamento?
Muitas pacientes relatam alívio após o uso de antibióticos, mas percebem o retorno da infecção dias ou semanas depois. Isso acontece, muitas vezes, por falhas no tratamento ou por resistência bacteriana. Segundo o médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, Lawrence Aseba Tipo, o uso recorrente de antibióticos sem acompanhamento especializado pode fortalecer cepas bacterianas resistentes, tornando o tratamento menos eficaz com o tempo.
Outro ponto importante está relacionado à não eliminação total das bactérias. Dessa maneira, quando o tratamento não é seguido corretamente, mesmo uma pequena quantidade de micro-organismos restante pode reiniciar o processo infeccioso. Além disso, há casos em que a infecção é resultado de reinfecção e não de uma infecção persistente, ou seja, uma nova entrada de bactérias no trato urinário por fatores externos ou comportamentais.
As melhores estratégias para prevenir a cistite recorrente
Prevenir a cistite recorrente exige uma abordagem combinada entre cuidados com a saúde íntima, mudanças comportamentais e, em alguns casos, acompanhamento médico constante. O urologista Lawrence Aseba destaca que a prevenção é possível quando há atenção às causas específicas de cada paciente. Isto posto, veja a seguir algumas medidas eficazes para reduzir as chances de novas infecções:
- Higiene íntima adequada: realizar a limpeza da região genital com água e sabonete neutro, sempre no sentido da frente para trás, evita a contaminação da uretra por bactérias intestinais.
- Hidratação constante: ingerir líquidos ao longo do dia ajuda a manter o fluxo urinário constante, o que auxilia na eliminação de bactérias pela urina.
- Urinar após relações sexuais: esse hábito reduz o risco de entrada de micro-organismos na bexiga após o contato íntimo.
- Evitar o uso prolongado de roupas apertadas: calças justas e tecidos sintéticos podem reter calor e umidade, criando um ambiente propício à proliferação bacteriana.
- Acompanhamento com urologista: para casos recorrentes, é essencial o diagnóstico detalhado e, se necessário, exames complementares para investigar alterações anatômicas ou doenças associadas.
Essas medidas, quando adotadas de forma contínua, representam um avanço significativo na redução das infecções urinárias de repetição, especialmente entre mulheres na fase adulta.
Quando é necessário procurar um especialista?
Infecções urinárias recorrentes devem ser avaliadas com atenção, principalmente quando os episódios se tornam frequentes ou resistentes ao tratamento convencional, como enfatiza Lawrence Aseba Tipo. Logo, o acompanhamento com um médico urologista permite a realização de exames mais específicos, como a cistoscopia ou a urocultura, que ajudam a identificar possíveis causas estruturais ou funcionais.
Além disso, o tratamento de longo prazo pode envolver mudanças nos protocolos terapêuticos, como o uso de antibióticos profiláticos em baixas doses, aplicação de probióticos vaginais ou reposição hormonal local, no caso de mulheres na menopausa. Inclusive, o urologista Lawrence Aseba tem colaborado com avanços nos processos hospitalares, ampliando a eficiência e a qualidade dos serviços prestados no SUS.
O cuidado contínuo é a chave para evitar novas infecções
Em resumo, para lidar com a cistite recorrente de forma eficaz, é fundamental compreender que a prevenção e o tratamento devem ser individualizados e acompanhados por um especialista. Uma vez que a persistência da infecção está diretamente ligada à abordagem adotada em cada caso. Portanto, buscar orientação médica especializada e adotar medidas preventivas com regularidade são passos fundamentais para vencer a cistite recorrente e recuperar o bem-estar urinário.
Autor: Clux Balder