Conhecida como uma das maiores organizações não governamentais do mundo, segundo Marcelo Madureira Montroni, o programa de ajuda humanitária do mundo tem como objetivo oferecer atendimento médico a populações que estão em situação de risco ou emergência como guerras, catástrofes, fome e exclusão social. Quer saber mais sobre a história desse projeto que salva vidas? Continue lendo:
Mas afinal, o que é a organização não governamental Médicos sem Fronteiras?
O programa Médicos sem Fronteiras surgiu em 1971, quando um grupo de médicos e jornalistas se juntaram sob a liderança do médico francês Bernard Kouchner para ajudar a Nicarágua que acabara de sofrer um terremoto terrível. Com sede em Genebra, a organização conta com a ajuda de mais de 37 mil profissionais de diferentes especialidades disponíveis para embargar e ajudar qualquer localidade.
De onde vem o dinheiro do MSF?
Segundo o simpatizante da causa Marcelo Madureira Montroni, todo o dinheiro aplicado nas ações humanitárias feitas pela organização vem de doações privadas, cerca de 97%. 1,4% vem de verbas governamentais e os outros 1,4% de diferentes receitas. O MSF é muito transparente em relação às doações, deixando claro que 80% do dinheiro é destinado a ações humanitárias e 20% em despesas administrativas e ações para a captação de recursos.
Quais países o MSF atende?
Como mencionado por Marcelo Madureira Montroni, a ação está em países que precisam de ajuda. Hoje, o projeto engloba cerca de 72 locais e possui 23 escritórios. Entre eles podemos citar: África do Sul, Alemanha, Quênia, Brasil, Argentina, Austrália, Dinamarca, Bélgica, Espanha e Noruega. Há também filiais no México, China, Singapura, Nova Zelândia, Rússia e Taiwan.
Como funcionam as ações humanitárias?
O primeiro passo da instituição é conhecer de forma real as necessidades da população em que os médicos vão prestar ajuda. Para Marcelo Madureira Montroni, essa coleta de informações promove um amparo verdadeiro da realidade que vivenciam. Após destrinchar quais são as maiores dificuldades, cria-se uma conexão que permite a busca por soluções não somente da parte dos médicos voluntários, mas também da população envolvida.
Os médicos participantes ganham ou são voluntários?
Essa é uma das perguntas mais comuns sobre a organização, reitera Marcelo madureira Montroni. E a resposta é que não, os médicos participantes não são voluntários. Eles recebem uma remuneração e passam por diversos testes e treinamentos antes de começarem o trabalho.
Para Marcelo Madureira Montroni, o principal motivo para médicos de todo mundo procurarem por trabalho no MSF não é o salário em si, mas sim os ideais de fazer o bem, praticar empatia e respeito ao próximo.